Sobre a felicidade e as esquinas

Há uns bons dois anos que vinha me perdendo aos poucos e continuadamente.
Uma das características mais marcantes de quem se perde é a incapacidade de encontrar o caminho de volta pra casa, muitas vezes esquecido, até que, numa esquina qualquer, dá de cara com o imprevisível Destino, Carma, Acaso, ou seja, o que for.
2012 foi uma dessas esquinas. E que esquina. Maiúscula, exigente e intransigente. Foi bem nessa esquina que me dei mal, ou bem, de acordo com o ponto de vista de cada um. Quero dizer, caí de cara, caí em mim. E quebrei a cara.
Foi aí que comecei a me lembrar das minhas muitas verdades e certezas. E foi aí também que me dei conta que precisava ponderar um pouco mais sobre o que estou fazendo com minha vida. Então, investi. Literalmente investi tudo que tinha. Fiquei quebrada e feliz. De novo. Finalmente!
E não é que a felicidade estava mesmo era dentro de mim?
Essa é outra coisa muito interessante. Sobre a felicidade.
Não adianta procurar por ela fora de nós. Ela está lá, dentro de cada um. Às vezes, geralmente quando nos perdemos de nós mesmos ela some. Então vamos que procura, na cama, na mesa, no copo, no outro.
Achou? Que nada! Faltou olhar pro exato lugar onde ela sempre fica.

Uma resposta para “Sobre a felicidade e as esquinas

Deixe um comentário