Sobre o caminho e a falta de rumo

me perco amiúde.
Vacilo, não sei o rumo.
E vezes há em que o cansaço é extremo.

Perene o caminho,
continuo a andar.
E vou
através do véu pardo da realidade
em busca do tempo fugidio.

Me aborreço.
Não sempre, mas sistematicamente.
Principalmente quando percebo
que me repito indefinidamente
como num jogo absurdo
de espelhos.

Deixe um comentário